sábado, 22 de setembro de 2012

Restaurante com Belgas

  Eu fui em um restaurante com uns amigos Belgas dos meus avôs para jantar, eles tem uma filha da minha idade. A uns anos atrás, quando nós nos conhecemos, ela sabia mais de 6 línguas, e naquele dia ela só sabia o Inglês além de sua própria língua.
  O jantar todo ficamos nos encarando, sem falar uma palavra, as vezes se olhando e dando umas risadinhas, até que uma hora ela disse aos pais que queria ir ao banheiro, e eu decidi ir junto para se ela precisasse de ajuda para achar.
  Quando chegamos ao banheiro, tinha uma plaquinha na porta de PUXE e eu vim com aquela, "ela não sabe ler em português então vou puxar a porta pra ela e ser gentil" com isso, fui puxar a porta, só que em vez de puxa eu sem querer empurrei, e fiquei lá empurrando a porta por uns 2 minutos, e ela me olhando tipo, você é idiota? Então ela revirou os olhos e empurrou a porta, e nós duas começamos a rir.
  Depois voltamos a mesa, contamos a história e continuamos rindo, até cansar.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Crônica de Paraty 2

  Da janela escura do ônibus, me pego olhando para a paisagem, enquanto dentro do ônibus à pessoas gritando, falando de salames, etc. Para todo lugar onde observava só via verde, vários tons, verde escuro, verde claro, verde.... verdes em geral.
  Onde estão as flores? Elas estão se escondendo, só pode ser. Fico procurando-as, passando os olhos por toda a paisagem até que vejo uma flor amarela.
  Não, ela não tem companheiras, está sozinha, solta, voando, planando por ai sobre as folhas verdes, a unica flor, A flor.
  Penso, como ela foi parar ali? uma curiosidade, não há como saber, só inventando.
  Com esses pensamentos ônibus vai avançando e a perco de vista, os pensamentos indo embora, devagar. E sabe de uma coisa? sendo sozinha ou não, ela deve estar feliz, do jeito que é, do jeito que está.
 O ônibus inteiro ainda fazendo zona, falando de salame, bodes, e tudo oque for possível pois tudo é possível para o oitavo ano e seus monitores.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Crônica de Paraty 1

                               

                                      O velho mendigo e o jornal

    Depois de acabar uma atividade no centro de Paraty, eu estou andando pela praça, só observando, e acabo me deparando com um mendigo, com aparência velha e com uma barba bem crescida, que  está sentado em uma muretinha, beje, clarinha, ele estava meio sujo, mas ainda com aquele lindo sorriso no rosto.
   Estava meio distraída, e quando fui reparar melhor, ele estava sentado em cima de um jornal, sendo que ele já estava imundo e a muretinha estava limpa, uma coisa curiosa de um mendigo pensar em fazer, mas é o que ele estava fazendo, sentado, no jornal, só observando, e pensando na sua vida, que por mais que seja difícil  é uma das mais simples, e relaxantes que se pode ter, as pessoas podem te chamar de maluco, mais você é oque é e ninguém pode  fazer nada pra te mudar.
  Com isso, eu passo por lá e fico a observar, o olhar dele é aconchegador e sonhador , parece que não tem nada a perder, e que pode fazer tudo o que quiser, tudo podia ser assim, não seria mais facil? 
  Continuo andando, as vezes o observando ainda de longe, para entender oque ele pensa quando senta em um jornal, e como seria ter uma vida assim, e um sorriso tão belo no rosto.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tema: Descrever um acontecimento, só focado nele

      Há uma idéia de que as pessoas que nós vemos nas revistas, TV, filmes, modelos, etc, tem de ser magras, e a maioria são mesmo magras. E com isso, as pessoas com um peso normal a partir daí acham que estão acima do peso ideal, assim fazendo com que a maioria das mulheres comece a fazer regimes, cirurgias, testes para ver como ficaria se fosse magra como as "mulheres propagandas", fazendo de tudo para ser iguais a elas.
      Era um domingo, eu e minha mãe estávamos na casa dos meus avós e ela estava lendo uma reportagem em uma revista retratando sobre esse assunto e mostrando os resultados causados. Voltamos para nossa casa, um caminho normal, como sempre.
     Em casa, como fazemos quase todos os dias, sentamos no sofá de casa e contamos a outra coisas, idéias e acontecimentos do dia.
      Nisso ela me conta do que havia lido na revista, da um discurso gigante falando contra a reportagem da revista,  e no final ela me impressionou um pouco, me deixando com os olhos arregalados, e pensando, mãe, você ta me zoando né? é, ela olhou para seu corpo e perguntou à mim:
- Estou gorda?

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

observação sem um rumo

  Tudo oque eu olhei não estão me satisfazendo para escrever aqui, então estou observando em quanto penso as pessoas escrevendo e suas reações. Pessoas ouvindo música em quanto escrevem, folha virada de lado ou de frente, cabeça bem perto da folha ou um pouco mais afastado, tocando o cabelo, mãos na cabeça ou no pescoço, costas tensas ou relaxadas, pessoas sem idéias olhando para o nada, pessoas conversando através de sussurros, estalando os dedos para dar idéias, passando branquinho umas pras outras, cantando baixinho, felizes pelas notas boas  que foram dadas pela professora, ou quietos pelas notas ruins, depois de um tempo todos desconcentrados, se movimentando muito, barulho, pedido de silêncio da professora, silêncio mortal. E agora fico aqui imaginando se em quanto eu as observava e escrevia sob elas, elas viam minhas reações? Como será me ver escrevendo, engraçado pois eu seguro o cabelo? será? mistério. A questão é, qual é a reação das pessoas ao nos observar?